(O Estado de S. Paulo) Durante inspeção em presídios do Pará, juízes do mutirão carcerário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) encontraram mais de 600 presos, entre eles mulheres, confinados em contêineres metálicos. No Centro de Reeducação Feminino, em Ananindeua, cem mulheres vivem amontoadas nessas estruturas.
Cada contêiner é dividido em duas celas de cerca de 5 metros quadrados. Em cada uma são colocadas nove mulheres, que dividem dois beliches.
Segundo a reportagem do Estadão, uma ação civil pública levou à interdição do Centro de Reeducação Feminino e forçou o governo do Estado a construir novas instalações para acomodar as presas. Mesmo assim, os contêineres ainda estão ocupados. A promessa da administração é desativar as estruturas até outubro.
Das 552 presas, 408 ainda não foram condenadas.
Acesse a matéria: No Pará, mulheres presas são mantidas em contêineres (O Estado de S. Paulo – 18/09/2010)