A tecnologia no combate à violência contra a mulher

11 de abril, 2017

Aplicativos para celular podem agilizar denúncias e socorro a mulheres em situação de risco

A cada 90 minutos, uma mulher morre por agressões de parceiros ou ex, segundo dados do Ipea. Diante deste alto número de feminicídios, foram desenvolvidos alguns aplicativos para celular que podem facilitar o pedido de socorro ou a denúncia de violências de maneira mais imediata.

(CartaCapital, 11/04/2017 – acesse no site de origem)

Em alguns estados brasileiros, já existe um dispositivo móvel com botão do pânico que aciona a polícia em caso de emergência, mas ele só está disponível para vítimas de violência doméstica que estão sob medidas protetivas. Agora, essa possibilidade foi estendida a outras mulheres.

Os aplicativos para celular PLP 2.0 e o Juntas acionam, com apenas um clique, amigos e familiares selecionados pela usuária quando necessário. Eles emitem alarmes e compartilham a localização da mulher sem que ela precise digitar ou falar. O PLP 2.0, para as mulheres sob medida protetiva, ainda aciona a polícia e grava imagens e sons, que podem ser usados como prova.

Já o app Bem Querer Mulher disponibiliza atendimento às mulheres vítimas de violência, com auxílio de outras mulheres que orientam, acompanham aos serviços de apoio e à delegacia, e oferecem apoio psicológico. Além disso, oferece informações sobre direitos, indica serviços de atendimento próximos, e permite ligar para o 180, serviço de atendimento a mulheres, com um clique.

No Piauí foi lançado, em março deste ano, o aplicativo Salve Maria, que além de todas as funções dos outros dispositivos, ainda permite fazer denúncias anônimas com áudio, fotos, vídeos e localização. O intuito é permitir que se peça socorro, mas também ofereça ajuda.

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