Número de medidas protetivas concedidas dispara 229% após flexibilização do isolamento no estado do Rio

19 de dezembro, 2020

Levantamento feito pelo Instituto Igarapé mostra que, nos meses da quarentena, mulheres vítimas de violência doméstica tiveram mais dificuldades para denunciar agressores e solicitar medidas protetivas à Justiça; desde novembro; pedidos podem ser feitos via aplicativo

(Celina/O Globo | 19/12/2020 | Por Leda Antunes)

O confinamento imposto pela Covid-19 deixou muitas mulheres mais vulneráveis à violência doméstica ao obrigá-las a conviver 24 horas por dia com seus agressores e ao dificultar o acesso aos órgãos de denúncia e acolhimento. Esse impacto da pandemia pode ser dimensionado pelo número de medidas protetivas de urgência concedidas durante e depois período de maior isolamento social no país.

Um levantamento feito pela plataforma EVA, do Instituto Igarapé, mostrou que, em três dos quatro estados que disponibilizaram dados, a concessão de medidas protetivas recuou até 84% no período de maior distanciamento (entre março e maio), na comparação com os meses de janeiro e fevereiro, mas voltou a subir no período em que se iniciou a flexibilização das restrições de circulação, a partir de junho. Só no Rio de Janeiro, a média de medidas concedidas caiu 39%, para depois subir 229%, nesta comparação.

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