Racismo, LGBTfobia: violência política é mais grave contra negras e trans

09 de dezembro, 2021

(Universa – UOL | 09/12/2021 | Por Nathália Geraldo)

“A violência política é algo que muda sua vida, desde o psicológico até o comportamento. Mas, para mim, não era uma alternativa pensar em desistir”, afirma a vereadora Benny Briolly (PSOL), de Niterói, que, em maio deste ano, precisou sair do Brasil por ter sofrido ameaças de morte ligadas a sua atuação na Câmara de Vereadores da cidade. O depoimento está na pesquisa “Violência Política de Gênero e Raça no Brasil”, divulgada nesta quinta-feira (9) em evento realizado pelo Instituto Marielle Franco em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.

Benny é uma das 11 parlamentares entrevistadas no estudo do órgão que leva o nome de Marielle Franco, vereadora negra e bissexual assassinada em 2018, ao lado do motorista Anderson Gomes, no Rio de Janeiro. O documento joga luz sobre a violência política sofrida por vereadoras, deputadas e suas equipes por serem mulheres, negras e/ou da população LGBTQIA+.

A violência política de gênero é caracterizada por comportamentos ofensivos, perseguições e agressões cometidos contra políticas especificamente por serem do sexo feminino. Benny Briolly é uma mulher trans, periférica e negra e, para voltar ao Brasil, em maio, ela precisou ter o nome incluído no Programa Estadual de Proteção às Defensoras de Direitos Humanos. A seguir, leia mais sobre o estudo, que já está disponível para download no site “Violência Política”.

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