Para não constranger, juiz propõe novo modelo para ouvir vítimas de estupro

07 de dezembro, 2020

(Universa | 07/12/2020 | Por Camila Brandalise)

Após a repercussão da audiência do caso envolvendo o empresário André de Camargo Aranha, denunciado por estupro de vulnerável contra Mariana Ferrer e absolvido em primeira instância, o tratamento dado às vítimas de estupro no Judiciário ganhou a devida atenção.

Diversas juristas apontaram ser comum, durante uma audiência, a mulher ser atacada e ofendida pelo seu comportamento, assim como ocorreu com Mariana, humilhada pelo advogado Cláudio Gastão da Rosa Fillho.

Para o juiz Rodrigo Foureaux, da cidade de Cavalcante (GO), o próprio formato tradicional da maioria das audiências, normalmente com três homens ouvindo a vítima, já gera um constrangimento para a mulher. Por isso, em uma iniciativa sem precedentes no país, Foureaux aplicou, no início de novembro, o depoimento especial, medida prevista para casos com vítimas menores de 18 anos, para ouvir uma mulher na faixa de 50 anos, estuprada por um desconhecido dentro de sua casa.

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