(G1| 10/06/2022 | Por Por Patrícia Figueiredo e Victor Farias)
Aos 26 anos, Paula*, natural do interior da Bahia, realizou um procedimento de aborto legal em Uberlândia, Minas Gerais. Apesar de estar amparada pela legislação brasileira, já que sua gravidez foi resultado de uma violência sexual, e de ter sido avaliada por uma equipe com médicos, assistente social e psicólogo, ela ainda assim sofreu preconceito por parte de um grupo de enfermeiras quando estava internada para fazer a operação.
Para médicos ouvidos pelo g1, a falta de preparo das equipes para a realização do aborto legal também é fruto da completa ausência de políticas públicas para a saúde da mulher — apesar da legislação que prevê amparo para os casos de aborto permitidos por lei há mais de 80 anos.