Acumulado chegou a 1.982 ocorrências, contra 1.644 no mesmo período de 2022
Os registros de estupros na cidade de São Paulo aumentaram 20% no acumulado de janeiro a agosto de 2023 em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP) divulgados na noite desta segunda-feira (25). Foram 1.982 ocorrências registradas contra 1.644 nos oito primeiro meses de 2022.
Em todo o estado de São Paulo, os registros de agosto chegaram a 1.306 —42 por dia, em média. No acumulado, também cresceram. Foram registradas 9.554 ocorrências, 13,7% a mais em relação ao período de janeiro a agosto de 2022.
As altas são similares aos índices divulgados em agosto, relativos a ocorrências de julho, que tiveram crescimento de 21% e 13% na capital e no estado, respectivamente.
Houve redução, nos oito primeiros meses do ano, no número de vítimas de homicídio doloso—quando há intenção de quem comete o crime— na capital (-8%), que chegaram a 323, e no estado (-10,1%), com 1.770 vidas perdidas.
As ocorrências desse tipo de crime entre janeiro e agosto também caíram em relação ao mesmo período do ano passado, com 1.693 casos contra 1.882. Segundo a SSP, é menor índice desde 2001, início da série histórica.
A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem estudado a ampliação do funcionamento 24 horas das Delegacias de Defesa da Mulher (DDM). Das 140 unidades, 11 funcionam ininterruptamente —sete delas na capital. Outra posição do governo tem sido a de indicar uma redução na subnotificação do crime de estupro, com a ampliação de registros.
A a SSP afirmou, em nota, que o estado tem a maior estrutura do país para o combate de violência contra a mulher.