(O Estado de S. Paulo) A figura paterna deixa a desejar na criação dos filhos pequenos. Na parte qualitativa da pesquisa Ibope, realizada com mães e gestantes, o papel do pai é muito valorizado, tanto na gestação (94%) como na criação dos filhos (92%). [veja abaixo mais informações sobre a pesquisa]
Porém, na prática é muito diferente. Apenas 41% dessas mulheres afirmaram que os pais participam ou participaram ativamente da gestação e 51% das grávidas vão sozinhas às consultas. Somente 47% dos pais atuam efetivamente na criação dos filhos, nos cuidados, nas consultas ao pediatra e nas vacinas. Além disso, o tradicional papel de impor limites não é cumprido. Menos da metade (43%) assume essa responsabilidade.
“Se não é pelo instinto que move as mulheres, ao menos pela importância da questão ética os pais precisam participar”, pondera Yves de La Taille, da Faculdade de Psicologia da USP.
Mesmo sem a ajuda do marido e tendo de trabalhar (55% das entrevistas estão empregadas), a creche não é vista com bons olhos: 57% acham que a casa é o melhor lugar para a criança se desenvolver.
Acesse em pdf: Na prática, homens participam pouco da criação dos filhos (O Estado de S. Paulo – 14/09/2012)
Saiba mais sobre essa pesquisa realizada pelo Ibope, que ouviu mais de 2 mil pessoas em 18 capitais brasileiras:
Mães não priorizam carinho e lazer na primeira infância (O Estado de S. Paulo – 14/09/2012)
Para pais, TV pode ser educativa (O Estado de S. Paulo – 14/09/2012)