04/01/2013 – Estagiária Viviane Alves Guimarães teria reclamado de assédio intenso do chefe

04 de janeiro, 2013

(R7 Notícias/Jornal da Record) Chefes do escritório onde estagiária trabalhava já prestaram depoimento. Polícia investiga suposto estupro na festa de fim de ano da firma. Viviane Alves Guimarães teria reclamado de assédio intenso do chefe

Cerca de 20 pessoas já foram interrogadas pela Polícia Civil de São Paulo, que investiga o suicídio de Viviane Alves Guimarães Wahbe. Até a noite desta quinta-feira (3), o Jornal da Record apurou que familiares, amigos e colegas de trabalho da univesitária prestaram depoimento. Chefes do escritório Machado Meyer Advogados, onde ela estagiava, também foram ouvidos, de acordo com informações do 15º DP (Departamento de Polícia).

A jovem, que tinha 21 anos, pulou do prédio onde morava no bairro Morumbi, na capital paulista, em 3 de dezembro. A polícia investiga se um suposto estupro motivou o suicídio.

Nos depoimentos na delegacia, parentes e colegas foram unânimes ao dizer que Viviane era uma jovem equilibrada e “sem problemas emocionais”. Entretanto, o comportamento da estudante de direito mudou completamente após a festa de fim de ano do escritório — de acordo com o BO (boletim de ocorrência) da morte.

A estudante voltou da festa de táxi para casa. Ela dividiu o transporte com um colega de trabalho. Ele teria espalhado no escritório que fez sexo com Viviane dentro do veículo.

Segundo o depoimento da mãe à polícia, Viviane estava “perturbada” nos dias após a festa. Ela disse que foi dopada na confraternização e, em seguida, estuprada. A estagiária também reclamou à mãe de um intenso assédio de seu chefe no escritório de advocacia.

Procurado pelo Jornal da Record, o escritório Machado Meyer Advogados afirma que não há indícios de qualquer relação entre a morte de Viviane e a festa organizada pela empresa. O escritório informa que sempre proporcionou um ambiente ético e nega qualquer fato que tenha fugido a essa conduta.

Acesse em pdf: Chefes do escritório onde estagiária trabalhava já prestaram depoimento (R7 Notícias – 04/01/2013)


A morte da estudante Viviane Alves Guimarães Wahbe ainda é um mistério para a polícia, mas é certo que a jovem mudou de comportamento depois de uma festa onde, segundo relato deixado em carta, teria sido abusada sexualmente. De acordo com um psicólogo, a violência sexual provoca traumas marcantes na vida de uma mulher. Entenda na reportagem: Caso de estagiária revela dificuldade de conviver com trauma de abuso sexual (São Paulo no Ar/TV Record – 02/01/2013)


Jornal da Record teve acesso às informações que levaram a polícia de São Paulo a investigar o caso da estudante que se matou depois de uma festa da empresa onde ela fazia estágio. Antes de morrer, a jovem denunciou que teve relações sexuais com um colega depois de ter sido drogada e assediada por um chefe no trabalho.

Clique aqui para assistir ao vídeo da reportagem: Polícia apreende bilhete deixado por estagiária de Direito que pulou de prédio (Jornal da Record – 02/01/2013)


A morte da estagiária Viviane Alves Guimarães, tratada inicialmente como suicídio, passou a ser investigada pela polícia a partir de detalhes fornecidos pela família. Em uma suposta carta escrita pela estudante, ela contou que foi dopada numa festa de confraternização da empresa onde fazia estágio. A jovem também teria denunciado que foi vítima de estupro. A partir dessas revelações a polícia deve solicitar vários depoimentos de parentes, colegas de trabalho, pessoas que podem dar detalhes sobre tudo o que aconteceu.

Clique aqui para assistir à reportagem: Polícia começa ouvir depoimentos para esclarecer morte de estagiária de direito em SP (Jornal da Record – 01/01/2013)


O caso da estudante que foi registrado como suicídio agora é considerado morte suspeita. A reviravolta teve início com uma carta deixada pela jovem de 21 anos. Ela relatou que foi dopada e estuprada na festa de fim de ano da empresa em que estagiava. Segundo a família, a jovem entrou em depressão a partir do dia da comemoração. Um laudo do IML vai mostrar se ela foi mesmo dopada e violentada.

Clique aqui para assistir à reportagem: Carta deixada por estudante de Direito que pulou de varanda intriga a polícia de SP (Jornal da Record – 31/12/2012)

 

 

 

 

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