Reforma política, ocupação dos espaços de poder por mulheres, redução da jornada de trabalho e ampliação da licença-paternidade. Estes são alguns dos eixos da campanha para o Dia Nacional da Mulher (30/4), promovida pelo Coletivo de Mulheres da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge). De acordo com a diretora da mulher da Federação, Simone Baía, a campanha tem o objetivo de afirmar uma agenda política de empoderamento feminino. “Queremos conquistar corações e mentes de homens e mulheres em defesa da igualdade de oportunidades e direitos. Embora sejamos maioria da população brasileira, nós, mulheres, ainda não estamos nos espaços de poder, tanto no parlamento como no mercado de trabalho”, disse. Simone ainda alerta para o atual cenário político. “Hoje, a composição do Congresso Nacional é uma das mais conservadoras e retrógradas desde a redemocratização do país. Compreendemos que a reforma política é central para a disputa de valores da sociedade e a ampliação da participação de mulheres, negros e indígenas”, pontuou.
Sobre o Dia Nacional da Mulher
O Dia Nacional da Mulher foi instituído em 1980, como homenagem a Jerônima Mesquita, a enfermeira brasileira que liderou o movimento feminista no Brasil, e fundou o Movimento Bandeirante, que tinha como objetivo principal promover a inserção da mulher em todas as áreas da sociedade. Jerônima Mesquita esteve também envolvida na criação do Conselho Nacional das Mulheres. A data foi escolhida por ser o dia do nascimento de Jerônima Mesquita e a lei que instituiu a data no Brasil foi a 6.971/1980.
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