O Ministério da Defesa alemão abriu um centro de atendimento ao pessoal da Bundeswehr (Exército) que sofreu assédio trabalhista, violência ou discriminação por sua orientação sexual, informaram neste domingo (5) veículos de imprensa alemães.
O centro, que começou a funcionar na última semana com três pessoas, atenderá “todos aqueles membros da Bundeswehr, em ativo ou aposentados, civis e militares, que sofrem ou sofreram assédio, discriminação e violência física e psicológica”, afirma um comunicado do Ministério da Defesa.
(Agência AIDS, 09/02/2017 – acesse no site de origem)
Mas, de acordo com a nota, a iniciativa foi especialmente pensada para receber as possíveis queixas de “todos aqueles que por causa de sua condição sexual sofrem discriminação”. O centro, localizado dentro do departamento de Igualdade de Oportunidades, Diversidade e Inclusão do Ministério da Defesa, se encarregará de receber as queixas, solicitar a investigação e coordenar a resposta oficial.
Além disso, realizará estudos gerais da situação, denunciará erros judiciais estruturais no Exército e proporá melhoras, segundo as fontes.
O centro de atendimento começou a funcionar apenas três dias depois que a ministra da Defesa, a democrata-cristã Ursula von der Leyen, participou de uma conferência sobre “Orientação sexual e identidade na Bundeswehr”. “Nós levamos a sério vossos pedidos”, afirmou nesse ato a ministra ao coletivo de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBT).
No final de janeiro, foi revelado um caso de abusos dentro de um quartel do Exército e sete instrutores foram suspensos do serviço por estarem relacionados à submissão de novos recrutas a “práticas sexuais humilhantes e sádicas”.
Fonte: Agência EFE