Destaques da Pesquisa Percepções sobre a Violência Doméstica contra a Mulher no Brasil – Instituto Avon/Ipsos

28 de julho, 2011

Seis em cada 10 brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica.

Desse total, 63% tomaram alguma atitude para ajudar a vítima (72% das mulheres e 51% dos homens), sendo que 44% conversaram com ela.  

Machismo (46%) e alcoolismo (31%) são apontados como principais fatores que contribuem para a violência.

59% das mulheres e 48% dos homens não confiam na proteção jurídica e policial nos casos de violência doméstica. 52% dos entrevistados acham que juízes e policiais desqualificam o problema.

Entre as principais razões para uma mulher continuar em uma relação violenta estão: para 27%, a falta de condições econômicas para se sustentar; para 20%, a falta de condições para criar os filhos; e para 15%, o medo de ser morta.

27% das mulheres entrevistadas declararam já ter sido vítimas de violência doméstica. Das que relataram ter sido agredidas, 15% disseram ter sido obrigadas a fazer sexo com os companheiros.

Apenas 15% dos homens entrevistados admitiram ter agredido alguma mulher. Destes, 38% alegaram ciúmes, 33%, problemas com bebidas, enquanto 12% admitiram que agrediu sem motivo.

Reconhecimento da violência psicológica: 62% reconhecem como violência as agressões verbais, humilhação, falta de respeito, ciúmes e ameaças.   

94% conhecem a Lei Maria da Penha, mas apenas 13% sabem o conteúdo. A maioria das pessoas (60%) pensa que, ao ser denunciado, o agressor vai preso.

Esses são alguns dos achados da Pesquisa Percepções sobre a Violência Doméstica contra a Mulher no Brasil, realizada pelo Instituto Avon / Ipsos entre 31 de janeiro a 10 de fevereiro de 2011, em que 1,8 mil pessoas de cinco regiões brasileiras foram entrevistadas. Trata-se do segundo estudo realizado pelo Instituto Avon. O primeiro foi feito em 2009, em parceria com o Ibope.

Acesse na íntegra em pdf: Pesquisa Instituto Avon/Ipsos Percepções sobre a Violência Doméstica Contra a Mulher no Brasil 2011.

 

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