(O Globo) O hábito de assistir a televisão, em especial novelas, reduziu a taxa de fertilidade das brasileiras na mesma proporção que o fariam dois anos a mais de estudo para a população. Segundo o relatório “Igualdade de gênero e desenvolvimento 2012”, do Banco Mundial (Bird), não são muitas as experiências que indicam que políticas específicas de governo tenham alcance tão amplo.
O fenômeno se dá, sobretudo, entre os grupos de mulheres de classes sociais mais baixas. Um dos motivos para que as mulheres tivessem menos filhos teria sido, em boa medida, o fato de os espectadores estarem se mirando no exemplo das famílias menos numerosas dos folhetins. Resultado semelhante seria alcançado com o aumento de um médico ou enfermeira para cada mil habitantes.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 95,1% dos domicílios brasileiros possuem aparelho de televisão.
O organismo internacional afirma que o fenômeno brasileiro comprova que o acesso aos meios de comunicação ajuda a mudar o comportamento da sociedade e o quadro das desigualdades não só nos centros urbanos, mas também nas zonas rurais.
Leia matéria completa: TV reduz taxa de fertilidade da mulher no Brasil (O Globo – 20/09/2011)