Elas que concorrem a presidente e a vice pregam envolvimento social no enfrentamento à violência de gênero
Seis mulheres estão na disputa pelos dois principais cargos do Executivo nestas eleições. São duas candidatas à Presidência e outras quatro a vice — número que pode subir para cinco, caso a deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB) venha a substituir Fernando Haddad na chapa do PT.
(O Globo, 27/08/2018 – acesse no site de origem)
Protagonistas na disputa pelos cargos mais altos da República, nenhuma delas fez sua trajetória política baseada em plataformas feministas. Também acreditam que soluções para os problemas que mais afligem as mulheres, como desigualdades entre os gêneros, dependem do empenho da sociedade, além de medidas governamentais.
O GLOBO apresentou a elas 8 perguntas abordando temas como feminicídio, aborto e discussões sobre gênero nas escolas. As candidatas foram unânimes em afirmar que a violência contra as mulheres só será superada com o envolvimento de toda a sociedade, amparada em programas que incluam não só medidas protetivas, mas debates que propiciem uma mudança de cultura.
- O que a senhora pensa sobre feminismo?
- O crime de feminicídio foi tipificado e se transformou em crime hediondo, mas as mulheres continuam sendo mortas. A senhora tem alguma proposta sobre o tema?
- A violência doméstica no Brasil, contra as mulheres, é alta. A senhora acha que “em briga de marido e mulher não se mete a colher?” O que fazer para diminuir esse número?
- As delegacias da Mulher no Brasil ainda são poucas. O que fazer? Como resolver o problema em cidades menores, onde há poucas delegacias?
- Qual sua posição sobre a descriminalização do aborto?
- O que acha da cota de mulheres na política? Isso não incentiva candidaturas de mulheres que não estão preparadas?
- No mercado de trabalho, as mulheres ganham menos do que os homens. Como mudar essa realidade?
- O que acha sobre o uso de conceito de gênero nas escolas? A senhora considera que discussões sobre gênero são um avanço ou acredita que elas não devam ser promovidas pelos governos?
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