Safiya Noble estuda o racismo e o sexismo nos algoritmos do Google. Ela afirma que não existe imparcialidade nas ferramentas de busca e que as ‘Big Tech’ devem reparações para as ‘muitas pessoas que foram prejudicadas por práticas de negócios que fomentam a desigualdade social e racial’
Seis anos de pesquisas resultaram no livro “Algorithms of Oppression” (Algoritmos da opressão, ainda sem tradução brasileira), lançado em 2018, em que examina como as ferramentas de busca, o Google em particular, reforçam o racismo e o sexismo das sociedades. Professora do Departamento de Estudos da Informação na Universidade da Califórnia, onde dirige o Centro para Investigação Crítica da Internet, ela afirma que a opressão e os preconceitos algorítmicos existem também nas redes sociais.