Pesquisa ouviu médicos, enfermeiros e agentes comunitários
(Agência Brasil | 16/12/2020 | Por Vinicius Lisboa)
Uma pesquisa que ouviu médicos, profissionais de enfermagem e agentes comunitários mostra que relatos de assédio moral no contexto da pandemia de covid-19 foram mais comuns entre mulheres negras, que também declararam menos acesso a testes, treinamento e equipamentos. O estudo buscou entender o impacto da pandemia nos profissionais de saúde e foi realizado pelo Núcleo de Estudos da Burocracia (NEB), da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/Eaesp), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Rede Covid-19 Humanidades.
O grupo responsável pelo trabalho lembra que, como as entrevistas foram respondidas por voluntários por meio de pesquisa online, não é possível fazer generalizações para todo o universo de profissionais de saúde. Ao todo, foram levadas em consideração as respostas de 1.264 profissionais de saúde de todas as unidades da Federação, que identificaram seu gênero e raça ao responder ao questionário, entre 15 de setembro e 15 de outubro.