rupo também acompanha julgamento do marco temporal para demarcação de terras, que volta para pauta do STF nesta quarta-feira (8). Corte deve decidir se indígenas só podem reivindicar terras que ocupavam até a Constituição de 1988.
Começou nesta terça-feira (7), em Brasília, a II Marcha das Mulheres Indígenas. Cerca de 4 mil líderes, de 150 etnias de várias regiões do país, se juntaram a 1,2 mil indígenas que estão acampados no Distrito Federal desde o dia 24 de agosto para acompanhar o julgamento do chamado marco temporal para a demarcação de terras, no Supremo Tribunal Federal (STF).
O caso volta à pauta da Corte nesta quarta-feira (8). Os ministros devem decidir se é válida a tese na qual indígenas só podem reivindicar terras que ocupavam até 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal (saiba mais abaixo).
“As mulheres indígenas assumiram um papel fundamental na articulação das redes de apoiadores nesse momento […]. Há muitas mulheres indígenas com atuações significativas na contribuição pela defesa dos direitos dos povos indígenas – muitas vezes enfrentando diversas formas de violências”, diz trecho do manifesto divulgado pelo grupo.