Ao menos 4.473 mulheres foram vítimas de feminicídio na América Latina em 2021, alerta Cepal

01 de dezembro, 2022 CartaCapital Por Redação

Ao menos 4.473 mulheres foram vítimas de feminicídio na América Latina em 2021, informou a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) nesta sexta-feira 25, o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher.

O número representa uma média de 12 mortes violentas de mulheres por razão de gênero por dia na região, segundo um relatório do Observatório de Igualdade de Gênero de América Latina e do Caribe (OIG) da Cepal. “O feminicídio persiste como uma realidade e não há sinais claros de que o fenômeno esteja diminuindo”, diz o relatório.

Em 2021, as maiores taxas de feminicídio da América Latina foram registradas em Honduras (4,6 casos a cada 100.000 mulheres), República Dominicana (2,7 casos), El Salvador (2,4), Bolívia (1,8) e Brasil (1,7).

No Caribe, Belize e Guiana têm as taxas mais altas, 3,5 e 2,0 em cada 100.000 mulheres, respectivamente. Os dados “são inaceitáveis”, aponta José Manuel Salazar-Xirinachs, secretário executivo da Cepal, citado no texto. Adolescentes e jovens mulheres de entre 15 e 29 anos constituem a faixa etária em que se concentra a maior proporção de casos de feminicídio.

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