Brasil é apenas 130º em ranking que analisa igualdade salarial entre homens e mulheres com trabalho semelhante

17 de dezembro, 2019

Dados integram o relatório do Fórum Econômico Mundial divulgado nesta terça-feira e que analisa a desigualdade de gênero em 153 países.

(G1, 17/12/2019 – acesse no site de origem)

Numa classificação de 153 países, o Brasil ocupa apenas no 130º lugar no quesito que analisa a igualdade salarial entre homens e mulheres que desempenham trabalho semelhante.

Os dados integram o relatório do Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) divulgado nesta terça-feira (17) e que analisa a desigualdade de gênero.

O estudo mostrou ainda que o Brasil tem apenas 20% das empresas com mulheres em cargos elevados de gestão. A baixa presença feminina ocorre mesmo com boa parte da força de trabalho brasileira composta por mulheres – elas somam 45,09 milhões, enquanto os homens são 55,08 milhões.

No relatório do WEF, o Brasil apareceu na 92ª posição no ranking global que analisa a desigualdade de gênero. Pelo levantamento, o país precisa de mais de 59 anos para ter igualdade entre homens e mulheres.

Entre os países da América Latina e do Caribe, o Brasil ficou na 22ª colocação entre 25 países.

Na análise detalhada por quesitos, o Brasil tem o melhor desempenho em saúde – ocupa a primeira colocação no ranking –, e o pior resultado em empoderamento político – o país está no 104º lugar.

Nos demais itens analisados, o país está na 35ª colocação quando se analisa a disparidade de nível educacional e ocupa a 89ª posição em participação econômica.

Série mostrou desafios das mulheres

Em julho, o G1 publicou uma série de entrevistas com mulheres que alcançaram cargos de liderança. Em um dos capítulos, a diretora do Banco Central Carolina de Assis Barros disse a mulher que chega à chefia tem o papel de estender a mão para outras. Veja a entrevista aqui.

Desempenho mundial

A WEF alertou que a desigualdade de gênero no local de trabalho aumentou este ano e, nesse ritmo, serão necessários 257 anos para alcançar a paridade. No relatório do ano passado, eram necessários 202 anos.

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