De olho nas eleições e no acesso à democracia, a plataforma costura parcerias e cria ferramentas de consulta pública
Para encontrar respostas objetivas e fundamentar suas teses, a equipe da plataforma faz um trabalho minucioso de cruzamentos de dados e, na falta deles, também elabora estudos próprios. Uma abordagem que ganharia destaque a cada publicação e passaria a atrair cada vez mais parcerias com organizações da sociedade civil.
“Como outras organizações não têm costume ou equipe para esmiuçar bancos de dados, eles procuram a Gênero e Número para fazer essa análise e para distribuir os conteúdos, o que envolve reportagens, criação de sites e outros produtos. E também pela nossa direção de arte, que sempre fez um trabalho competente de produção de gráficos e infográficos”, explica Vitória Régia da Silva, editora-assistente da plataforma.
Fundada por três jornalistas – Giulliana Bianconi, Natália Mazotte e Maria Lutterbach – a Gênero e Número se inspirou, no início, em publicações especializadas em pautas feministas que começavam a surgir mundo afora. “Mas, com o tempo, a gente viu que não dava para falar sobre gênero no Brasil sem falar de raça. Pouco depois, a gente também expandiu a nossa cobertura para falar de diversidade sexual”, pontua Vitória.