(Vermelho, 05/06/2016) A médica Vanessa van Der Linden, que acompanhou o início da epidemia de microcefalia no Brasil, criticou, nesta quinta-feira (02), a tendência de classificar a doença apenas como uma má-formação do crânio dos bebês.
Ela debateu o tema em reunião da comissão externa da Câmara que acompanha iniciativas do governo contra o Zika vírus. Segundo a médica, as crianças com a síndrome enfrentam outras complicações, como a alta irritabilidade (algumas crianças choram muito), a epilepsia, a redução na visão e problemas digestivos.
Van Der Linden comanda a equipe médica da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) de Recife, em Pernambuco, estado com 358 casos confirmados de microcefalia. Para a médica, o tratamento deve privilegiar a reabilitação caso a caso, para evitar que o diagnóstico de má-formação da cabeça, por si só, defina o futuro dessas crianças.
Fonte: Rádio Câmara
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