OPAS: vigilância sobre zika aumenta, mas extensão da doença é incógnita

30 de março, 2016

(ONU/BR, 30/03/2016) Encontro internacional analisou a informação atual existente sobre a epidemiologia e a história natural do vírus zika, incluindo a possível ligação com a microcefalia e outras malformações fetais.

A vigilância em relação ao vírus zika está se intensificando nas Américas, mas ainda “é difícil definir exatamente a extensão da doença na região, ou qual será essa extensão no futuro”, disse o chefe da Unidade de Alertas e Respostas Epidemiológicas da Organização Pan-Americana de Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), Sylvain Aldighieri.

Durante consulta de especialistas sobre o zika nas Américas promovida pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, Aldighieri explicou a estratégia de vigilância integrada da OPAS, e a necessidade de continuar formando pessoal de saúde para o primeiro nível de identificação e notificação de casos de zika, além de fortalecer as capacidades laboratoriais de cada país.

Aldighieri participou de um painel sobre Patogênese, Epidemiologia e História Natural do Zika no encontro, junto ao médico e pesquisador da Fiocruz Fernando Bozza; ao professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Yale, Alberto Ko; ao diretor do Instituto Evandro Chagas, Pedro Vasconcelos; à representante do Instituto Eunice Kennedy Shriver de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano, Nahida Chakhtoura; e ao professor da Universidade do Texas, Scott Weaver.

O objetivo da consulta de dois dias foi analisar a informação atual sobre a epidemiologia e a história natural do zika, incluindo a possível ligação com a microcefalia e outras malformações fetais, assim como manifestações clínicas, modos de transmissão e a patogênese do vírus.

O encontro também teve como meta identificar eventuais deficiências críticas no conhecimento, tecnologias, infraestruturas de pesquisa e supervisão reguladora para fazer frente ao atual surto. Também discutiram estratégias para acelerar o desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e novos métodos de controle de vetores.

A consulta foi iniciada pelo chefe do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, Anthony Fauci, e pela secretária adjunta de preparação e resposta do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, Nicole Lurie.

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