(Correio Braziliense, 22/08/2016) Depois de meses de dúvidas sobre a ligação entre vírus e malformação, e um alerta mundial, 17 países já registram casos de microcefalia associada ao zika, de acordo com o boletim mais recente da Organização Mundial de Saúde (OMS). Em quatro, não há transmissão local do vírus, mas as mães viajaram a locais onde há epidemia. Desde 2007, 70 países tiveram transmissão local de zika.
O balanço é de 1.926 casos de malformação no mundo desde 2015. O Brasil ainda concentra a maior parte dos registros associados ao zika (1.835). Outros 2.957 casos no país seguem em investigação pelo Ministério da Saúde — em 4.223, a relação com vírus e com problemas congênitos foi descartada.
Na sequência, têm mais notificações de microcefalia Colômbia (24) e Estados Unidos (21). Dos registros americanos, três são de mães que contraíram o vírus em outros países. Na Europa, os três casos de microcefalia — na Eslovênia e na Espanha — não são autóctones.
Com o verão, período mais propício à propagação, os Estados Unidos já registraram 36 prováveis transmissões locais do vírus na Flórida. Por isso, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) americano resolveu declarar Miame Beach — polo turístico que movimenta R$ 24 bilhões de dólares anuais — um destino não adequado para grávidas.
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