(Folha de S. Paulo | 22/06/2022 | Por Mônica Bergamo)
Defensorias Públicas de 13 estados e a Defensoria Regional de Direitos Humanos em São Paulo enviaram ofícios ao Ministério da Saúde questionando orientações para o acesso ao aborto legal e as dificuldades impostas pela pasta para a participação de uma audiência pública que discutirá o tema.
Convocada na terça-feira (21) pelo médico anti-aborto e secretário de Atenção Primária à Saúde, Raphael Câmara, em meio às repercussões do caso de uma menina de 11 anos que teve o acesso ao aborto legal negado após ser vítima de estupro, a audiência pública está prevista para o próximo dia 28.
As Defensorias questionam o fato de a reunião ser marcada a apenas seis dias de sua realização e vedar a participação remota, exigindo que entidades e cidadãos interessados no tema se desloquem até Brasília.