(O Estado de S. Paulo/Folha de S.Paulo) “A ministra [Ana de Hollanda] demonstrou nervosismo e impaciência ao ter de explicar sua decisão de tirar do site do Ministério da Cultura as licenças Creative Commons, fato noticiado pelo Estado na semana passada. A decisão gerou gritaria entre os militantes da cultura digital – Ana chegou a ser chamada de ‘Ministra do Ecad’ no Twitter por ter usado argumentos conservadores em defesa do copyright. ‘Eu totalmente sou a favor da cultura digital. Vamos usar os Pontos de Cultura para disseminar as culturas digitais’, reagiu.” – Creative Commons põe ministra na defensiva (O Estado de S. Paulo – 27/11/2011)
Deu na coluna Toda Mídia, do jornal Folha de S.Paulo:
“COMEÇA O RETROCESSO
Já em dezembro surgiram as primeiras reações, quando Ana de Holanda foi indicada para a Cultura. Blogs postaram que a escolhida de Dilma mudaria a diretriz do governo anterior para ‘propriedade intelectual’.
No meio desta semana, Sérgio Amadeu, acadêmico e ativista de software livre, postou, ‘urgente!’, que ‘começa o retrocesso”, com a retirada da licença Creative Commons do site do ministério. Ato seguinte, o blog de Renato Rovai, que organizou a entrevista de Lula com blogueiros “progressistas” no final do mandato, postou que a nova ministra abre “guerra ao livre conhecimento’. O confronto avançou pelo fim de semana com a defesa da nova ministra via ‘O Globo’.”
“Este blog também apurou que Ana de Holanda pretende nomear para a Diretoria de Direitos Intelectuais da Secretaria de Políticas Culturais o advogado Hildebrando Pontes, que mantém um escritório de Propriedade Intelectual em Belo Horizonte e que é aliado das entidades arrecadadoras.” – Ministra da Cultura dá sinais de guerra ao livre conhecimento, por Renato Rovai (Novae – 23/01/2011)