(Veja) Estudo inédito desenvolvido pela Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) e pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) mostra que as novas gerações iniciam a vida sexual mais cedo, aderiram à pílula e não aceitam apenas a palavra do médico no que se refere à sua vida sexual.
Para realizar a pesquisa, o Ibope aplicou, em maio deste ano, um questionário em mil mulheres de dez capitais brasileiras. As voluntárias foram divididas em dois grupos: aquelas que tinham entre 18 e 46 anos foram classificadas como sendo das gerações X e Y, e aquelas com idades entre 47 e 65 anos foram classificadas como geração baby boomer.
“Entre as mais jovens, 68% fazem uso da pílula, contra apenas 27% das baby boomers, o que é natural, já que boa parte das mulheres da geração baby boomer já passou pela menopausa.”
“Cerca de 80% das mulheres das gerações Y e X tinham menos de 16 anos quando fizeram sexo pela primeira vez, enquanto as mulheres baby boomers tinham, em sua maioria (47%), entre 16 e 20 anos quando isso aconteceu.”
“Entre as mulheres das gerações Y e X, 58% disseram considerar que exercem um papel profissional, enquanto somente 19% das mulheres da geração baby boomer responderam o mesmo. As participantes mais jovens também mostraram um aumento no papel de chefe de família: 56%, em oposição aos 18% das baby boomers. A pesquisa também revelou que as gerações mais novas se consideram cada vez menos donas de casa e esposas (38 e 35% das mulheres XY contra 63 e 59% das baby boomers), mas, mesmo assim, o papel de mãe continua sendo o predileto das duas gerações, 69 e 72%, respectivamente entre as XY e baby boomers.”
Leia a reportagem completa: Pesquisa revela diferenças na escolha do método contraceptivo entre as mulheres brasileiras (Veja – 20/10/2011)