(Rádio ONU, 23/01/2015) “Impacto 10x10x10” será um um projeto piloto de um ano, que vai engajar governos, corporações e universidades; atriz e embaixadora da ONU Mulheres explicou que meta é “colocar fim às persistentes desigualdades enfrentadas por meninas e mulheres no mundo”.
As Nações Unidas lançaram esta sexta-feira, no Fórum Econômico Mundial, uma nova campanha sobre autonomia feminina e igualdade de gênero. Batizada de “Impacto 10x10x10”, o projeto piloto terá a duração de um ano, com a meta de engajar governos, corporações e universidades para que sejam agentes influentes nas comunidades e assim, gerem mudança dos padrões atuais.
Em Davos, na Suíça, o secretário-geral da ONU explicou que o novo projeto é um braço da campanha “HeforShe”, ou “Ele por Ela”.
Papel
Segundo Ban Ki-moon, o mundo não irá mudar até que os homens comecem a pensar diferente sobre seu papel e sobre o que significa ser um homem. Ele ressaltou a importância do trabalho conjunto, para que os direitos das mulheres e a dignidade humana sejam respeitados e promovidos.
A atriz e embaixadora da ONU Mulheres também participou do lançamento da iniciativa em Davos. Emma Watson destacou que a liderança de governos, de universidades e de grandes empresas é essencial para se pôr um fim às desigualdades enfrentadas por meninas e mulheres.
Atitudes
Emma Watson declarou que gostaria de saber se os pais tratam seus filhos de forma igual; se os maridos apoiam suas mulheres para que elas possam alcançar seus sonhos e se os jovens se manifestam quando uma mulher não é tratada de maneira adequada.
A atriz informou que os homens envolvidos na nova iniciativa precisam fazer compromissos concretos em prol da igualdade de gênero. Foram anunciados os primeiros líderes globais do “Impacto 10x10x10”, que têm agora o papel de influenciar outros homens.
Trio de Impacto
Entre eles, o primeiro ministro da Holanda, Mark Rutte; o presidente de Serra Leoa, Ernest Bai Koroma; o CEO da Unilever, Paul Polman e o presidente da Tupperware, Rick Goings.
Segundo a ONU Mulheres, o projeto prioriza órgãos legislativos e corporações, porque ainda existe uma lacuna entre homens e mulheres em cargos políticos e no ambiente de trabalho. As universidades participam do “trio de impacto” porque ao engajar jovens, é possível acelerar progressos para o alcance da igualde de gênero e do fim da violência contra mulheres.
Leda Letra
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