Lavagem e lanterna em exame íntimo: mulheres são humilhadas para ver presos

Mulher coagida. Crédito_ Molly Belle. Banco Free Unsplash Acesso_ https___unsplash.com_photos_a-xEUwYSPLw (1)

Foto: Molly Belle/Unsplash

05 de junho, 2023 Uol Por Fabíola Perez

Apesar da proibição das revistas íntimas em São Paulo, mulheres relatam terem sido submetidas a procedimentos invasivos e humilhantes para provar que não carregavam drogas no corpo. Mesmo assim, em muitos casos, não conseguiram autorização para visitar familiares nas unidades prisionais.

Em um pronto-socorro público de Cerqueira César, no interior, Mariana passou por “exames de toque anal extremamente invasivos, lavagem intestinal, além da ingestão de medicamento que causou náusea e vômito”, segundo a Defensoria Pública. Os nomes das entrevistadas foram trocados para preservar a identidade.

A mulher foi levada até a unidade de saúde em 11 de fevereiro, depois que o scanner corporal da penitenciária onde o marido está preso apontou o que os agentes chamaram de “imagem suspeita”. Após os exames, nada foi encontrado.

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