24/02/2013 – Primo diz que Bruno não sabia que Eliza morreria, mas volta atrás

24 de fevereiro, 2013

(Fantástico) Às vésperas do julgamento do ex-goleiro Bruno, acusado de mandar matar a amante Eliza Samudio, o Fantástico faz uma entrevista exclusiva e reveladora com a principal testemunha do caso. Depois de cumprir dois anos e dois meses de medida socioeducativa por também ter participado do crime, Jorge Luiz Rosa, primo de Bruno e responsável por denunciar o caso à polícia, quebra o silêncio.

Ele fala do envolvimento do goleiro no assassinato de Eliza; afirma que Bruninho, o filho de Bruno com a amante, também deveria ser morto; e que chegou a receber uma proposta para matar a atual mulher do ex-jogador do Flamengo. A reportagem é de Renata Ceribelli e Evandro Siqueira.

Foi uma entrevista cheia de contradições e revelações.

Ceribelli: Você acha que o Bruno desejava a morte da Eliza?

Jorge: Desejava não, mas acho impossível ele não saber que o Macarrão estava planejando uma coisa daquela ali, com ela.

A principal testemunha do caso Bruno ainda fez acusações novas e muito graves contra Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, o braço direito do ex-goleiro do Flamengo.

Jorge: Ele falou: ‘você tem que matar a Ingrid, a esposa do Bruno’.

Jorge Luiz Rosa, hoje com 19 anos, é primo do jogador. O rosto dele nunca tinha aparecido porque era menor de idade quando foi acusado de participar do sequestro e da morte de Eliza Samudio, em junho de 2010. Ela teve um filho com o goleiro e cobrava na Justiça o reconhecimento da paternidade e o pagamento de pensão alimentícia. Segundo as investigações, Bruno planejou o assassinato da ex-amante.

Jorge: Me sinto um pouco culpado, sim. Sinto.

Um mês depois do crime, Jorge prestou um depoimento à polícia do Rio de Janeiro. Foi ele o primeiro a afirmar que Eliza não tinha simplesmente desaparecido.

Ceribelli: Você também disse no seu depoimento que os restos mortais da Eliza teriam sido jogados para os cachorros.

Jorge: Foi o Macarrão que me falou que tinha sido jogado, que tinha dado umas bicudas nela, antes dela morrer, antes de enforcar ela.

Durante o processo, Jorge mudou o depoimento pelo menos quatro vezes. Segundo o Ministério Público, eram tentativas de diminuir a participação de Bruno no crime.

Ao Fantástico, o jovem falou por quase uma hora e meia. O tempo todo, Jorge fez questão de dizer que Macarrão, que há três meses foi condenado pela morte de Eliza, é o principal culpado.

Jorge: Ele era um cara muito filho da p., o Macarrão. O Macarrão era um cara muito ordinário mesmo.

Quanto a Bruno, que deve ir a julgamento daqui a oito dias, primeiro Jorge falou uma coisa.

Ceribelli: Você acredita que o Bruno não sabia de nada?

Jorge: Não sabia de nada.

Depois, outra.

Jorge: Muito ingênuo ele não saber que o Macarrão estava planejando aquilo. Era impossível ele não ter desconfiado de nada.

Por que ele mudou o rumo da entrevista? O que tem de verdade e de mentira nessa história?

Aos 17 anos, Jorge passou a morar na casa do primo famoso, no Recreio dos Bandeirantes, no Rio.

Ceribelli: Por que você foi morar com o Bruno?

Jorge: Foi por negócio de dívida de droga. Eu tinha pegado uma carga de droga para poder vender.

Ceribelli: Que droga?

Jorge: Maconha. Minha mãe ligou para ele e falou o que estava acontecendo. Na mesma hora, ele falou que podia me levar para a casa dele.

Macarrão vivia na mesma casa.

Jorge: Eu já comecei a ver que o Macarrão era uma pessoa que tinha ciúme do Bruno mesmo, foi quando eu cheguei na casa e ele sabia do meu problema, que eu estava precisando de dinheiro para pagar essa droga. Ele chegou e perguntou se eu queria ganhar R$ 15 mil. Ele falou: ‘você tem que matar a Ingrid’. Eu falei: ‘só isso?’.

Ceribelli: Matar a Ingrid?

Jorge: Matar a Ingrid. Ele falou: ‘é. só isso’. Eu falei:’ mas por que você quer que eu mate ela?’. Ele pegou e falou assim: ‘porque ela não faz bem para o Bruno’.

Ceribelli: Você pensou em fazer?

Jorge: Pensei, porque eu estava precisando do dinheiro.

Jorge diz que conversou com Bruno, mas sem revelar o plano de Macarrão.

Jorge: Eu perguntei ao Bruno: ‘Bruno, você gosta mesmo da Ingrid?’. Ele falou: ‘Pô, essa é a mulher da minha vida’. No outro dia, o Macarrão chegou perto de mim e falou: ‘Vai fazer?’. Falei: ‘não vou, velho. A mulher não faz mal para o Bruno’.

Ceribelli: O Macarrão pediu para você não contar pro Bruno?

Jorge: Pediu para eu não falar com ele. Falei: ‘pode ficar tranquilo. Isso ai não vai sair de mim, não’.

Ingrid Calheiros, que casou com Bruno na cadeia, não quis gravar entrevista. Disse apenas que nunca soube dessa suposta trama para matá-la.

Sobre o assassinato de Eliza Samudio, a amante com quem o goleiro teve um filho, Jorge deu vários detalhes. Tudo começa quando Bruno pede para ele e Macarrão buscarem Eliza e o filho dela em um hotel, no Rio de Janeiro. O motivo seria levar a criança ao médico.

Jorge: No meio do caminho, os dois começaram a discutir. O Macarrão pegou e chamou ela de vagabunda. Ela pegou e chamou o Macarrão de corno. Nisso, o Macarrão pegou e deu um soco nela e ele dirigindo. Eu peguei, falei: ’não, só falta bater o carro’. Aí eu peguei e já fui para cima dela.

Ceribelli: Bateu como?

Jorge: Soco, normal.

Ceribelli: Bateu muito?

Jorge: Ah, eu bati. Machucou a parte da boca, o nariz mesmo e ficou roxo.

Ceribelli: Quantos socos você deu nela?

Jorge: Eu dei uns seis socos. Foi uma sequência.

Nem Eliza nem a criança foram levadas ao médico. O destino dos dois foi a casa de Bruno. Jorge diz que o goleiro se espantou quando viu a ex-amante.
Jorge: Ele falou: ‘O que essa mulher está fazendo aqui em cima, Jorge?’. Eu falei: ‘Eu não sei, não. Nós trouxemos ela para cá porque aconteceu um negócio dentro do carro, acabou machucando ela. Eu peguei e trouxe para fazer os curativos’.

Em depoimento à Justiça, já mostrado com exclusividade pelo Fantástico, Bruno negou que Eliza estivesse machucada naquela noite: “Ela dizia que estava com muita dor de cabeça, mas sangramento na cabeça, isso, eu não vi”.

Eliza não voltou mais para o hotel onde estava hospedada. Segundo Jorge, naquela noite mesmo, todos viajaram para Minas Gerais. Em um carro, estavam Bruno e Fernanda Gomes de Castro, uma outra namorada do goleiro. Em outro carro, Jorge, Macarrão, Eliza e o filho.

Sobre o motivo da viagem, tanto o goleiro Bruno quanto Jorge, têm a mesma versão. Eliza teria ido para Minas, de espontânea vontade, para receber R$30 mil em dinheiro, que Bruno tinha prometido a ela.

Jorge: A quantidade de dinheiro que ela pediu estava em Belo Horizonte. Ela queria pessoalmente ir buscar o dinheiro.

Eliza e o filho Bruninho foram levados para o sítio do goleiro, em Esmeraldas, região metropolitana de Belo Horizonte. Foram cinco dias seguidos e nada do dinheiro prometido aparecer.

Jorge: Ela falou assim: ‘Mas eu quero falar com o Bruno o negócio do dinheiro’.

Ceribelli: Mas por que o Bruno não deu dinheiro logo para ela e dispensou?

Jorge: Porque o Macarrão que tinha que tirar o dinheiro. O Macarrão falava para o Bruno ficar tranquilo que ia pegar o dinheiro. E, nisso daí, o Bruno falou: ‘Pega logo esse dinheiro pra eu dar a ela, cara’.

Jorge negou que Eliza era mantida refém no sítio.

Jorge: Ela estava com vergonha de sair por causa dos hematomas dela. Estava com o rosto bastante machucado, mas hora nenhuma, ela ficou em cárcere privado.
Mas quando Renata Ceribelli pergunta como Eliza era tratada, Jorge acaba confessando que ela era vigiada.

Jorge: O Macarrão passava perto dela já xingava, tratava ela mal. O cara nem água direito queria deixar a mulher beber, nem nada.

Ceribelli: Então, ele, de certa forma, vigiava ela?

Jorge: Vigiava. Ele vigiava, de certa forma, ele ficava na cola dela.

Ceribelli: Em que momento, você acha que estava decidida a morte?

Jorge: No sítio, ali mesmo. Toda hora, saindo de carro, toda hora no telefone, tratando ela mal.

Ceribelli: Algum momento, o Bruno viu?

Jorge: Viu, mas quando estava na frente do Bruno, ele não tratava mal, tratava ela normal.

Bruno disse à Justiça que, quatro dias depois da chegada ao sítio, entregou os R$ 30 mil a Eliza: “Tudo em nota de R$ 50 e R$ 100, excelência”.

Disse ainda que, no dia seguinte, Macarrão a deixou em um ponto de táxi e que Eliza teria ido embora.

Juíza: O Bruninho foi com eles?

Bruno: Não, ficou comigo.

Mas a principal testemunha do caso conta uma história bem diferente. Diz que primeiro foi chamado pelo Macarrão.

Jorge: Eu estava jogando videogame na sala. Ele pegou, falou assim: ‘O Bruno falou que é para nós deixarmos a Eliza no apartamento, lá onde ela vai pegar o dinheiro hoje. Quando nós estávamos saindo, nós já íamos para dentro do carro, o Bruno foi e chegou no sítio.

Ceribelli: O Bruno viu vocês saindo?

Jorge: Isso. Aí nós pegamos e chegamos e, realmente, o Bruno tinha falado: ‘Ô Jorge, você vai deixar a Eliza com o Macarrão lá no hotel’. Falei: ‘Não, tudo bem’. Eu já fiquei mais tranquilo.

Ceribelli: Em um hotel, lá em Belo Horizonte?

Jorge: Isso.

Ceribelli: Vocês conversaram sobre esse dinheiro, de novo?

Jorge: Não. Não chegou a conversar, não. Ela só perguntou: ‘E o negócio, Bruno?’. O Bruno falou assim: ‘não, já está tudo certo. Pode ir com o Macarrão, com o Jorge, que chegando lá, já está tudo resolvido’.

Jorge diz que Bruninho também foi junto e que Eliza estranhou quando Macarrão começou a seguir uma moto.

Jorge: Ela questionou: ’está demorando muito a chegar’. Eu falei: ‘Está demorando mesmo, viu Macarrão? Onde que é isso?’. Ele falou: ‘Calma, já está chegando já. O cara aqui na frente já está indicando a gente já’. Falei: ‘Esse cara aí que piscou negócio da moto?’. Ele falou: ‘É’. Sei que nós dobramos uma ruazinha de terra, à direita, pegamos e entramos. Estava muito escuro.

Ceribelli: E ela?

Jorge: Ela já entrou em desespero, falando para o Macarrão parar o carro. O Macarrão não parou o carro. Ele falou: ‘Fica tranquila’.

O primo do goleiro conta que Macarrão parou o carro em frente a uma casa e que deixou a bagagem de Eliza lá dentro.

Jorge: Falei: ‘Ô Macarrão, vou esperar lá fora’. Nisso, o Macarrão lá dentro com a Eliza e a criança. Depois de meia hora, 40 minutos, veio o Macarrão só com a criança nos braços. Falei: ‘Cadê a mãe dessa criança, Macarrão? Essa criança está chorando que nem doida’. Ele falou: ‘Toma a criança aqui. Nós temos que dar um jeito de explicar para o Bruno o que nós vamos falar do negócio dessa mulher aqui. Deu m. o negócio’.

Ceribelli: Mas ele falou: ‘eu matei?’. Ela foi morta?

Jorge: Ele só falou que o problema dele estava resolvido. Ele falou que tinha dado umas bicudas nela, antes dela morrer, antes de enforcar ela. Falou que já tinha descontado a raiva que ele estava dela, do Rio de Janeiro. E depois vendo ela enforcar, ele rindo e a criança no colo dele.

Ao ser interrogado pela polícia, Jorge indicou o local onde ele diz ter ocorrido o assassinato: era a casa de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.

Ceribelli: Você viu o Bola, lá?

Jorge: Não. Não, que Bola?

Ceribelli: Que Bola? O Bola que aparece nos jornais, que é acusado?

Jorge: Não. Não fui lá dentro, não. Nem sei quem que é esse. Nunca pronunciei o nome desse cara.

“O Jorge conhecia o Bola porque ele se remete ao Bola em “n” pontos de suas declarações ao Poder Judiciário”, afirma o promotor de Justiça Henry Wagner Vasconcelos de Castro.
Em depoimento, Jorge acusou Bola de ter enforcado Eliza até a morte. Agora, alega que Macarrão é que contou isso para ele. E que acabou dando muitas declarações sob efeito de drogas.

Jorge: Eu estava dentro do sistema quando eu estava dando os depoimentos, eu estava usando droga lá dentro. Eu não sei o que deu em mim, que eu nem me lembro porque eu falei que foi eu que vi isso tudo.

Sem citar o nome de Bola, que está com julgamento marcado para o dia 22 de abril, Jorge faz outra revelação: era para Bruninho, na época, com quatro meses, também ser morto.

Jorge: Pelo Macarrão, a criança tinha morrido também. Dentro do carro, pegou e falou para mim que só não deixou, só não mandou matar a criança também, porque o cara que executou a mãe da criança não quis fazer nada com a criança. Falou que, com a criança, não. Não quis matar a criança.

Jorge afirma também que Bruno soube da morte de Eliza Samudio naquela mesma noite, logo que ele e Macarrão voltaram com o filho dela nos braços.

Jorge: O Bruno já falou: ‘O que voce fez, Macarrão?’. Ele falou: ‘Tenho que conversar contigo’. Os dois saíram para conversar, eu não presenciei a conversa dos dois. Acho que ele deve ter contado porque o Bruno entrou em desespero lá naquele sítio. Ficou doido.

Ceribelli: Desespero como?

Jorge: Ficou assim, nervoso. Andando para lá e para cá, pensativo. Parava no canto dele, ficava assim, pensando, olhando para criança, sem saber o que fazer.

Apesar de, segundo Jorge, já saber que Eliza estava morta, três semanas depois do assassinato, Bruno deu uma entrevista dizendo que estava triste pelo desaparecimento de Eliza: “Estou triste com isso. Estive com ela, não sei dizer muito bem, mas talvez uns dois, três meses atrás, quando eu fui conhecer a criança”, disse em entrevista, em 1/07/2010
Bruninho foi encontrado pela polícia e atualmente vive com a avó materna. Até hoje, o corpo de Eliza não foi encontrado.

Fotos do dia seguinte ao crime mostram Jorge e Macarrão, de volta ao Rio, se divertindo com amigos e mulheres, como se nada tivesse acontecido. Por envolvimento no assassinato de Eliza, Jorge ficou dois anos e dois meses em uma unidade para menores infratores.

Mesmo dizendo ter medo de morrer, pediu para sair do programa do proteção a testemunhas em dezembro de 2012.

Jorge: Eu fiquei com medo mesmo foi dessa pessoa mesmo que matou a Eliza, do Macarrão ter o contato dela e querer que faça alguma coisa comigo.

Em novembro, Macarrão e Fernanda Gomes de Castro foram julgados. Ela foi condenada a cinco anos em regime aberto pelo sequestro e cárcere privado de Eliza e Bruninho. Já Macarrão pegou pena maior, 12 anos em regime fechado, já que também foi condenado pelo assassinato de Eliza.

O Fantástico conseguiu imagens inéditas do julgamento. Macarrão negou participação na morte e surpreendeu ao dizer, pela primeira vez, que foi Bruno quem planejou tudo.

Macarrão: Falei assim: ‘Ô Bruno, estou te falando como irmão, estou te pedindo. Deixa essa menina em paz. E eu quero ver se você vai ser homem de assumir tudo o que você está fazendo’. ‘Larga de ser bundão. É comigo’.

Juíza: Ele falou?

Macarrão: Falou.

Jorge: Eu tenho de dar um jeito de ver se eu desminto essas histórias do Macarrão falar que o Bruno sabia.

O advogado de Macarrão não quis comentar as declarações de Jorge. Segundo a defesa, o que Macarrão “tinha a dizer sobre o caso consta de seu interrogatório prestado em juízo.”
A promotoria acredita que Jorge esteja sendo manipulado: “A defesa procura, através do Jorge, manipulando o Jorge, descredibilizar o Macarrão. Fazendo parecer uma pessoa descontrolada, ao mesmo tempo, manipuladora. Ao passo que o Bruno, ele sim, o atendedor dos caprichos do Macarrão”, avalia Henry.

Ceribelli: Você acredita que o Bruno não sabia de nada?

Jorge: Não sabia de nada.

Mas a entrevista de Jorge teve uma reviravolta. Já tínhamos encerrado a gravação e, depois de 15 minutos, ele pediu que refizéssemos algumas perguntas. Dessa vez, as respostas foram mais contundentes, em relação à participação de Bruno no crime.

Ceribelli: Quando ele viu vocês saindo com a Eliza, indo para um suposto hotel, em Belo Horizonte, você acha que ali ele já desconfiava que ela podia não voltar viva?

Jorge: Não tinha como não desconfiar. Estava debaixo do nariz dele. Com o Macarrão do jeito que gostava tanto dele, fazia qualquer coisa por ele, não desconfiar daquilo ali? Não mandou matar, mas…

Ceribelli: Sabia que isso aconteceria?

Jorge: Isso.

Ceribelli: Que isso estava sendo planejado?

Jorge: Isso.

“É natural que ele escorregue ou que diga algo ou pretenda proteger o Bruno, em determinado instante. Queria prejudicar o Macarrão, em outro ponto. Isso é natural, é da natureza humana. Agora, eu não o vejo como uma testemunha que mereça credibilidade”, afirma Lúcio Adolfo, advogado de Bruno.

O julgamento de Bruno está marcado para o próximo dia 4 de março, no fórum de Contagem, Minas Gerais. Ele pode ser condenado a 41 anos de cadeia.

A ex-mulher do goleiro, Dayanne do Carmo Souza, acusada de envolvimento no sequestro e cárcere privado de Bruninho, também estará no banco dos réus.

Acusação e defesa querem que Jorge preste depoimento nesse júri. “A expectativa de que mais uma vez se alcance justiça e de que esse réu, que é mandante, que é impiedoso e arrogante, seja condenado”, afirma o promotor.

“O Bruno pode ser culpado de vários aspectos, menos da acusação que se lhe faz: de ter mandado matar Eliza Samudio. Eu vou buscar a absolvição do Bruno”, garante o advogado.

Ceribelli: Você diria que ele fechou os olhos? Fingiu que não estava vendo o que estava acontecendo?

Jorge: Ah, não tinha como. Não posso responder por ele, mas difícil não ver.

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