‘Para sempre Marielle’, escreveu presidente do Supremo Tribunal Federal no Twitter. Outros ministros também se manifestaram em sessão do STF. Vereadora foi assassinada nesta quarta no Rio.
(G1, 15/03/2018 – acesse no site de origem)
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, afirmou nesta quinta-feira (15) no Twitter que, com o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), no Rio de Janeiro, “morre um pouco cada uma de nós”.
“Morre uma mulher. No caso de Marielle, morre um pouco cada uma de nós. Fica viva sua luta por Justiça e igualdade. E o nosso compromisso de continuar com ela. Assim, ela continua conosco. Para sempre Marielle!”, escreveu a ministra.
“Morre uma mulher. No caso de Marielle, morre um pouco cada uma de nós. Fica viva sua luta por Justiça e igualdade. E o nosso compromisso de continuar com ela. Assim, ela continua conosco. Para sempre Marielle!”
Ministra Cármem Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal.— STF (@STF_oficial) 15 de março de 2018
Além de Cármen Lúcia, outros ministros se manifestaram sobre o assassinato na sessão desta quinta-feira do tribunal.
Para o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, a morte de Marielle Franco indica ‘déficit civilizatório’.
O ministro Alexandre de Morais manifestou solidariedade à família da vereadora e do motorista dela, também assassinado. Segundo Morais, a Marielle Franco “foi vitima da mais cruel e covarde forma de discriminação, que é a eliminação física, não bastasse uma série de discriminações”.
“Tem faltado palavras para descrever o que está acontecendo no Rio de Janeiro, uma combinação de corrupção, violência e mediocridade. É um círculo vicioso difícil de se romper e que tem conduzido a extrema violência que nós estamos enfrentando continuar a luta por justiça e por igualdade”, declarou o ministro Luís Roberto Barroso.
O ministro Ricardo Lewandowski classificou a morte da vereadora como “brutal assassinato”. ” Segundo ele, há atualmente no Brasil uma “maré montante de ódio e de intolerância que atinge não apenas as mulheres e negras, mas também outras minorias. Penso que é função e até missão do STF estarmos atentos à solução deste grave problema”.