Apesar de os homens serem maioria entre as vítimas, o número de mulheres assassinadas – especialmente pelos companheiros ou ex-companheiros – também chama a atenção. É um dado que só cresce. Ainda assim, poucos casos são classificados como feminicídios, o que denota uma subnotificação nos registros deste tipo de crime.
(G1, 25/09/2017 – acesse a íntegra no site de origem)
Segundo o levantamento, são nove vítimas. Umas delas, Laniele Santos Duques da Silva, foi morta com um tiro na cabeça pelo marido em Mauá, na Grande São Paulo, e deixou uma filha de 1 ano.
Leia mais: Mortes violentas no Brasil: perguntas e respostas (G1, 25/09/2017)
Em Tupã (SP), Jaguarari (BA), Icó (CE) e Serra (ES), as vítimas foram alvo de ex-companheiros. Débora Goulart, que já havia registrado um boletim de ocorrência contra o ex-marido, foi esfaqueada dentro de casa no interior de São Paulo. Na Bahia, Graciela de Souza Dias foi morta a pauladas pelo ex, que não se conformava com o fim do relacionamento. O mesmo ocorreu no Ceará com Patrícia Ferreira da Silva, morta a tiros pelo ex-companheiro, que dizia não ter “superado” a separação. No Espírito Santo, Gabriela Silva de Jesus foi estrangulada pelo ex-noivo.
Sancionada há pouco mais de dois anos, a Lei do Feminicídio aumenta a pena para assassinatos contra mulheres cometidos em razão do gênero. Mas ainda é pouco aplicada.