98% dos acusados de sequestro internacional de crianças são mães e maioria fugiu após violência do pai, diz ONG

Foto Gerd Altmann – Pixabay

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14 de julho, 2023 g1 Por Isabela Leite, Jerusa Campani e Marina Ferreira

Relatório da Revibra obtido pela GloboNews analisou 278 casos de pedidos de ajuda envolvendo a Convenção de Haia entre novembro de 2019 e dezembro de 2022.

Um levantamento da organização internacional Revibra, que acolhe brasileiras migrantes na Europa, mostrou que quase 9 em cada 10 mulheres processadas por sequestro internacional dos filhos com base na Convenção de Haia foram vítimas de violência doméstica.

O relatório obtido pela GloboNews analisa 278 casos de pedidos de ajuda envolvendo a convenção, entre novembro de 2019 e dezembro de 2022. De todos os atendimentos:

  • 98% são de mulheres denunciadas pelos companheiros ou ex-companheiros de sequestro internacional
  • 88,1% tinham relatos de violência doméstica cometidos contra a mãe.

Desde 2000, o Brasil é signatário da Convenção de Haia sobre os aspectos civis do sequestro internacional de crianças. O tratado internacional foi elaborado há mais de 40 anos e especifica em quais condições crianças podem sair do seu país de residência habitual sem o pai ou sem a mãe. Com base nesse pacto, quando não há acordo entre os genitores sobre essa saída, um dos lados pode acionar as autoridades alegando sequestro.

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