Combate à violência contra meninos e meninas entrou no currículo da educação básica
( O Globo | 01/11/2021 / Por Redação)
RIO — Incentivar a reflexão dos alunos sobre a prevenção e o combate à violência contra a mulher faz parte da grade de ensino da educação básica desde junho, quando foi sancionada a Lei 14.164, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Nascido há dois anos, o projeto Eu Me Protejo surgiu para colaborar nesse aprendizado que pode ajudar a transformar a sociedade brasileira. Por meio da iniciativa, mais de 50 profissionais de diversas áreas (educação, comunicação, direito, medicina, psicologia e ativistas) se uniram e criaram uma cartilha para combater a violência sexual contra crianças e adolescentes. Os materiais são acessíveis e gratuitos.
— Uma em cada quatro meninas e um em cada 13 meninos são abusados sexualmente até os 18 anos. É um mito achar que isso não pode acontecer na família de qualquer um. Nossa cartilha quer desmitificar esse assunto, por meio de uma linguagem fácil, tratando com respeito e leveza um assunto sério que pode impedir muitos atos de violência — diz Patricia Almeida, integrante do Movimento Down e coordenadora do projeto Eu Me Protejo.