(News Brasil | 31/08/2020 | Por Letícia Mori)
Dias depois do aborto realizado legalmente em uma criança de 10 anos que foi estuprada no Espírito Santo virar campo de batalha no Brasil, o Ministério da Saúde emitiu uma portaria alterando os procedimentos obrigatórios no atendimento médico para vítimas de estupro que desejam fazer um aborto. A nova portaria, que obriga profissionais de saúde a avisar a polícia e oferecer à mulher que veja a ultrassonografia do feto, vai intimidar as pacientes e é uma tentativa de desestimular que as mulheres vítimas de estupro façam o aborto, afirma a psicóloga Daniela Pedroso, que atua há 23 anos em um serviço de referência de aborto legal é uma das principais especialistas sobre o assunto no país.