ONU verificou mais de 3,6 mil casos de violência sexual durante guerras em 2023

Violencia contra meninas mulheres

Foto: Marcello Casal Jr./ Agência Brasil

24 de abril, 2024 ONU News Por Redação

Em relatório apresentado ao Conselho de Segurança, representante especial do secretário-geral para a Violência Sexual em Conflitos trouxe dados de Israel e Gaza, Sudão, Ucrânia, Haiti, Mianmar e a República Democrática do Congo; ela destacou que o crime é “cronicamente subnotificado e historicamente oculto”.

As Nações Unidas alertam para um “aumento dramático” de 50% de casos de violência sexual em conflitos em 2023 em relação ao ano anterior. Os dados foram apresentados nesta terça-feira no Conselho de Segurança pela representante especial do Secretário-Geral para a Violência Sexual em Conflitos.

Pramila Patten destacou que as armas continuam fluindo para as mãos dos autores desses delitos e que a maioria das vítimas segue sem acesso a medidas reparação.

32% das vítimas são crianças
Ao apresentar seu relatório anual ela afirmou que “a tarefa essencial e existencial que o mundo enfrenta é silenciar as armas e amplificar as vozes das mulheres como um grupo crítico para a paz”.

O relatório abrange ocorrências, padrões e tendências em 21 zonas de guerra, incluindo Israel e Gaza, Sudão, Ucrânia, Haiti, Mianmar e a República Democrática do Congo, RD Congo.

Pramila Patten disse que o aumento dos casos registados é particularmente alarmante em um contexto global onde o acesso humanitário permanece severamente restrito e limitado.

Cerca de 95% dos casos envolveram mulheres e meninas. Em 32% das situações as vítimas foram crianças. Também foram identificados 21 casos tiveram como alvo lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer e intersexuais.

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