A tenente-coronel Cláudia Moraes é uma das idealizadoras e coordenadora da Patrulha Maria da Penha Guardiões da Vida, no Rio de Janeiro
(ECOA – UOL | 15/12/2021 | Por Danilo Casaletti)
O programa Patrulha Maria da Penha foi criado, em agosto de 2019, para o atendimento e monitoramento das mulheres com medidas protetivas decretadas pela justiça, Agora, a parceria entre o Tribunal de Justiça e a Polícia Militar do Rio de Janeiro caminha para uma nova fase: a capacitação de todo o efetivo da PMERJ no combate à violência contra a mulher.
À frente dessa iniciativa está a tenente-coronel Cláudia Moraes, 48 — 21 deles dedicados à PMERJ —, uma das idealizadoras e atual coordenadora do programa. A preparação ocorre dentro dos batalhões do estado, em turmas pequenas, de até 40 policiais. Um trabalho demorado, já que a tropa tem mais de 40 mil integrantes, mas importante para atingir seu propósito principal: garantir que todo policial esteja habilitado para prestar, de maneira acolhedora e dentro da lei, o primeiro atendimento às mulheres vítimas de violência.
“É o policial de radiopatrulha, que está no dia a dia das ruas. É importante melhorar esse atendimento inicial. É um projeto um pouco ousado, mas que por isso mesmo temos que fazê-lo, sobretudo quando o objetivo é atender melhor a população. E para isso precisamos ser ousados mesmo”, diz a tenente-coronel.
Esta reportagem foi desenvolvida em parceria com a Republica.org, organização social apartidária e não corporativa que se dedica a contribuir para a melhoria do serviço público no Brasil, em todas as esferas de governo.