Em vigor desde junho de 2021, a Convenção 190, da Organização Internacional do Trabalho, é um instrumento inovador, que amplia o conceito de violência e assédio no trabalho e recomenda uma perspectiva de gênero e transversal na abordagem do problema, ao reconhecer que a violência contra as mulheres traz consequências e prejuízos não apenas às vítimas, mas ao mercado de trabalho, à economia do país e ao bem estar social.
Para comentar os avanços trazidos pela Convenção 190, o quinto episódio da série Violência e assédio contra as mulheres no trabalho, do Patrícia Galvão Podcast, recebe Carina Bicalho, desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ).
“A eliminação da violência e do assédio no mundo do trabalho é requisito para a construção de um mundo mais igualitário, com oportunidade para todas e todos. É um movimento crucial de realização da Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável estabelecido em 2015, por 193 países dentro das Nações Unidas, entre eles o Brasil”, comenta Carina Bicalho.
Série Violência e assédio contra mulheres no trabalho
O episódio “Convenção 190: desafios e avanços no enfrentamento à violência e ao assédio no trabalho”, do Patrícia Galvão Podcast, está disponível nas principais plataformas digitais de áudio e também no canal da Agência Patrícia Galvão no Youtube. O objetivo desta série é debater os dados da pesquisa “Percepções sobre a violência e o assédio contra as mulheres no trabalho”, realizada pelos institutos Patrícia Galvão e Locomotiva e apoio da Laudes Foundation.
Confira também os episódios:
- “Violência e desigualdade de gênero no mercado de trabalho”, com a participação da procuradora do trabalho Adriane Reis de Araújo, atual titular da Coordenadoria Nacional de Promoção da Igualdade e Eliminação da Discriminação no Trabalho (Coordigualdade), do Ministério Público do Trabalho;
- “Como se sentem e reagem as mulheres que já viveram situações de violência e assédio no trabalho” com análise da auditora do trabalho, especialista em discriminação, assédio e riscos psicossociais, Luciana Veloso Baruki;
- O que as empresas podem e devem fazer para enfrentar a violência doméstica e familiar?, com Maíra Andrade de Carvalho, gerente de Diversidade, Equidade e Inclusão da Adidas para a América Latina.
- O que as empresas podem e devem fazer para enfrentar a violência e o assédio contra mulheres no trabalho?, com Ana Addobbati, cofundadora da startup Women Friendly e CEO da Viven – Cidadãos para um Amanhã Melhor
Saiba mais sobre a pesquisa
A pesquisa Percepções sobre a violência e o assédio contra mulheres no trabalho foi realizada pelo Instituto Patrícia Galvão e Instituto Locomotiva, com apoio da Laudes Foundation, em outubro de 2020. O levantamento online contou com a participação de 1.500 pessoas, entre homens e mulheres maiores de 18 anos de todo o Brasil. Para mais informações, acesse aqui.