Última produção da série baseada na pesquisa Percepções sobre segurança das mulheres nos deslocamentos pela cidade indica que 88% das mulheres ficaram com mais medo de sofrer alguma violência ao sair de casa durante a emergência sanitária de covid-19
(Agência Patrícia Galvão | 01/04/2022 )
As mulheres tendem a ser mais impactadas diante das questões sociais. No caso da pandemia de coronavírus, além de afetar a saúde e as finanças, as restrições impostas pela emergência sanitária fizeram aumentar a insegurança das mulheres fora de casa, de acordo com dado apontado no novo vídeo produzido pela Agência Patrícia Galvão, baseado na pesquisa “Percepções sobre segurança das mulheres nos deslocamentos pela cidade”, realizada pelo Instituto Patrícia Galvão em parceria com o Instituto Locomotiva, com apoio da Uber e apoio técnico e institucional da ONU Mulheres, em outubro de 2021.
Segundo o levantamento, a pandemia do coronavírus impactou o deslocamento de 91% das brasileiras e 88% ficaram com mais medo de sofrer alguma violência ao sair de casa. E, ainda, depois da fase mais crítica da pandemia, o estudo enfatiza que a maioria das mulheres mudou seus hábitos, passando a evitar sair da residência à noite (67%), a sair menos (64%) e evitar usar o transporte público (50%).
Acesse a íntegra da pesquisa e acompanhe a programação da Agência Patrícia Galvão.
Confira o vídeo:
Assista também ao webinário:
(In)Segurança das mulheres nos deslocamentos urbanos, com a participação da arquiteta e urbanista, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP) e coordenadora do LabCidade, Paula Santoro.
Responsabilidade das empresas na busca por cidades seguras para as mulheres, com a participação da gerente de causas do Instituto Avon, Regina Célia Barbosa, e da gerente de comunicação de segurança da Uber, Natália Falcón.
E aos vídeos:
Gênero e raça como fatores de vulnerabilidade nos espaços urbanos
Medidas de segurança adotadas pela maioria das brasileiras durante seus trajetos
Sensação de insegurança nos trajetos não é a mesma para todos os grupos sociais