(Folha de S. Paulo | 22/04/2022 | Por Verônica Maria Teresi)
Em 2018, quase oito em cada dez vítimas detectadas de tráfico na América Central e no Caribe eram meninas e mulheres, enquanto na América do Sul, sete em cada dez vítimas eram mulheres, segundo dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime.
O tráfico humano, além do delito definido por cada Estado, refere-se a uma forma de exploração de pessoas, independentemente do propósito exploratório, seja ele sexual, trabalho, mendicidade, remoção de órgãos, casamento forçado ou maternidade de aluguel, entre outros. Esta é uma realidade dramática em nossa região que afeta em particular as mulheres migrantes.