(Uol| 13/05/2022 | Por Redação)
O subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, que representa o MP (Ministério Público) junto ao TCU (Tribunal de Contas da União), pediu hoje que a presidente da Corte, ministra Ana Arraes, autorize abertura de investigação sobre o Ministério da Saúde pelo lançamento da nova Caderneta da Gestante. O texto do documento endossa, entre outras práticas, a episiotomia. Em direção contrária ao incentivo a partos normais, é um procedimento em que a equipe médica realiza um corte na região do períneo, na fase final do parto normal.
A função desse tipo de operação é facilitar o parto na fase chamada de “expulsivo”, ou seja, quando o bebê está prestes a nascer. A prática, questionada pela ciência e pela OMS (Organização Mundial da Saúde), pode ser compreendida como um tipo de violência obstétrica.