(Tilt/Uol| 02/06/2022 | Por Rosália Vasconcelos)
O que Siri (Apple), Alexa (Amazon), Cortana (Microsoft) e Google Assistant têm em comum além de nomes e vozes femininas? Todos esses assistentes virtuais respondem com tolerância – e às vezes até agradecem – a pedidos de favores sexuais feitos pelos usuários.
Essa relação reforça que ainda há um longo caminho para que os estereótipos de gênero sejam superados pelas tecnologias que utilizam machine learning (aprendizado de máquina). “As ferramentas de inteligência artificial fortalecem a ideia de que as mulheres são prestativas, dóceis, servis e tolerantes a qualquer tratamento”, afirmou a UX Writer de chatbots, Beatriz Caetano.
O assunto foi tema de sua palestra “Design de chatbots: como o gênero das assistentes virtuais influencia o comportamento dos usuários”, em um dos painéis do primeiro dia da conferência The Developer’s Conference (TDC) Innovation, que ocorre em Florianópolis até amanhã (3).