(O Globo | 03/07/2022 | Por Janaína Figueiredo)
É fim de tarde no bairro portenho de Almagro, onde fica o gigantesco Hospital Italiano, um dos mais importantes da rede privada do país. Ao ouvir o nome do ginecologista e obstetra Mario Sebastiani, eminência nacional e um dos primeiros a defender publicamente, há mais de 30 anos, a legalização do aborto, a recepcionista não muda de expressão e indica o número de seu consultório, com naturalidade. Até janeiro de 2021, quando entrou em vigência a Lei 27.610, que tornou o aborto uma prática legal e gratuita até a 14ª semana de gravidez, mulheres que chegavam perguntando por Sebastiani estavam, em muitos casos, em busca de um atendimento clandestino para interromper uma gestação. E todos sabiam.
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