No programa, Renata Capucci e a produtora Maria Scodeler conversam com especialistas sobre o que vítimas e testemunhas devem fazer diante da importunação e do assédio sexual dentro do transporte público
(Redação/Fantástico) Diariamente, a população brasileira recorre ao transporte público para se deslocar: ir ao trabalho ou a compromissos pessoais, de saúde, de educação ou lazer. E pensar que uma atividade tão corriqueira pode ser traumatizante para muitas mulheres.
Uma em cada quatro brasileiras afirmam já ter sofrido importunação ou assédio sexual dentro do transporte público. É o que mostra uma pesquisa feita este ano pelo Instituto Patrícia Galvão, que ouviu mulheres e homens sobre o assunto. O levantamento aponta também que 45% das mulheres relataram ter tido o corpo tocado sem seu consentimento em local público. O Fantástico ouviu mulheres e detalhou o caso de uma mulher vítima de importunação sexual dentro de um vagão do trem no Rio de Janeiro. O assediador foi para a delegacia.
Neste episódio do ‘Isso é Fantástico’, Renata Capucci e a produtora Maria Scodeler conversam com a repórter Luciana Osório, que fez a cobertura do caso para o Fantástico, com a presidente da Comissão da OAB Mulher Rio, Flávia Pinto Ribeiro, e a Érica Paes, idealizadora do programa Empoderadas, que atua na prevenção e no enfrentamento à violência contra mulheres.
Em nota a Supervia, que administra os trens no Rio, disse que repudia os casos de desrespeito às mulheres. A concessionária informou que faz divulgação para reforçar a importância do vagão feminino e investe em campanhas de conscientização. O vagão feminino é lei no estado do Rio desde 2017 e garante que apenas mulheres utilizem o vagão exclusivo nos períodos de rush – de 6h às 9h e de 17h às 20h. Esta semana, no Rio, a Polícia Militar fez algumas ações pontuais nesses vagões, mandando os homens saírem deles.