MeToo transformou a compreensão do assédio, mas há muito a fazer, por Antonia Pellegrino e Manoela Miklos

06 de dezembro, 2022 Folha de S. Paulo Por Antonia Pellegrino e Manoela Miklos

Cinco anos depois, movimento gerou paradigma onde mulheres ao redor do mundo relatam suas experiências de violência

Em 16 de outubro de 2017, a atriz americana Alyssa Milano retuitou um chamado para a ação: em suas redes, mulheres vítimas de assédio decidiram quebrar o silêncio e demandaram que ela fizesse o mesmo.

O post que a atriz compartilhou dizia: “Se todas as mulheres que foram assediadas ou agredidas sexualmente escrevessem ‘eu também’ em suas redes sociais, poderíamos dar às pessoas uma noção da magnitude do problema”.

Milano foi a primeira figura de peso em Hollywood a dizer o “me too” e fazer a convocação. Em pouco tempo, a onda que surgiu ali virou um tsunami.

Há uma longa história por trás do tuíte histórico, mas um dos seus pontos de culminância acontece onze dias antes, quando o jornal New York Times publica a primeira matéria do que viria a ser uma série de reportagens, fruto do árduo trabalho das jornalistas Jodi Kantor e Megan Twohey.

Partindo da premissa de que as mulheres jamais ocuparam tantas posições de poder no mercado de trabalho, e ainda assim continuavam a sofrer assédio sexual sem que ninguém fosse punido, a dupla resolveu trazer à luz o modus operandi de um agressor contumaz, o então todo-poderoso de Hollywood, Harvey Weinstein.

Acesse a matéria completa no site de origem.

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