Secretarias detalham a Marie Claire quais estruturas e planejamentos serão adotados por São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Recife e Salvador para dar acolhimento e amparo a mulheres vítimas de violências sexuais. Medidas vão de unidades móveis a grupo a de ação de guardas civis mulheres
Fevereiro de 2023 marca o grande retorno do Carnaval de rua sem restrições após a pandemia da covid-19. Mas, além do foco na programação das festividades, os órgãos públicos não devem poupar esforços para garantir que a folia seja aproveitada com segurança pelas mulheres, que, durante o período carnavalesco, estão mais sujeitas a sofrerem violência sexual.
Dados de 2019 do extinto Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH) demonstram que, no Carnaval, as incidências de violência sexual aumentam 20%. Outro levantamento do instituto Ibope Inteligência, de fevereiro de 2020, reforça o problema ao apurar que quase metade das mulheres foram vítimas de algum tipo de assédio, importunação ou constrangimento. As brasileiras ficam vulneráveis a serem violentadas também física, verbal ou psicologicamente – seja por homens conhecidos ou desconhecidos.