“Qualquer mulher trabalhadora sexual, de qualquer origem, raça, classe, vai sofrer um preconceito maior do que aquela que não é trabalhadora sexual, porque o Estado dá o direito para as pessoas violentarem aquelas que são rotuladas como prostitutas”
No dia 1o de maio, Jade (que prefere se identificar sem o sobrenome) e Juma Santos, duas lideranças do movimento de trabalhadoras e trabalhadores sexuais do Brasil, em conversa com as pesquisadoras Mariana Prandini Assis e Carolina Rezende Moraes, refletiram sobre o significado do trabalho, suas formas de fazer política em uma sociedade que não as reconhece e o que demandam como categoria trabalhadora.
Juma Santos é profissional do sexo, agente de redução de danos, gestora da Rede de Redução de Danos e Profissionais do Sexo do DF e entorno (Coletivo Tulipas do Cerrado), integrante da Central Única de Trabalhadoras e Trabalhadores do Sexo e militante da Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas (Renfa).