Número alto dificulta meta para 2030, mas ações ainda podem ser tomadas para reduzir fatalidades
O número de mortes maternas e de recém-nascidos não apresenta queda significativa desde 2015 e chega a 4,5 milhões de ocorrências a cada ano, aponta a OMS (Organização Mundial da Saúde).
A estimativa foi divulgada nesta terça (9) com base em um relatório feito por três agências da ONU: a OMS, o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e o Unfpa (Fundo de População das Nações Unidas). Para chegar à conclusão, as entidades utilizaram dados de análises já publicadas e também contaram com as informações dos próprios países sobre essas mortes.
Além de representar que não há melhoria significativa nos serviços de saúde para esses públicos, os números mostram que as metas estipuladas até 2030 estão longe de serem alcançadas. Espera-se que até lá o número de mortes maternas seja reduzido para cerca de 70 a cada 100 mil nascidos vivos. Para mortes de bebês, a meta é de ser no máximo 12 a cada 1.000 bebês, enquanto em crianças de até cinco anos é de 25 a cada 1.000.