Conselho Regional de Medicina reclama à OAB por advogada dar curso sobre violência obstétrica em São Paulo

14 de julho, 2022 The Intercept

Aulas sobre direitos das gestantes são entendidas como ofensa aos médicos pelo Cremesp, que pediu à OAB para tomar providências contra a advogada.

(Bruna de Lara/The Intercept) Um curso online que ensina a mulheres o que é violência obstétrica e parto humanizado, quais os direitos das gestantes e como denunciar abusos suscitou a fúria do Conselho Regional de Medicina de São Paulo. A entidade enviou um ofício à Ordem dos Advogados do Brasil no estado, pedindo que as “providências cabíveis” sejam tomadas contra a advogada que ministra a oficina.

No documento, assinado pela presidente do Cremesp Irene Abramovich, o conselho afirma que o curso “tem o intuito de instigar as mulheres a denunciarem os médicos especialistas em obstetrícia e pediatria, por supostas violências obstétricas”. De fato, as aulas pretendem ajudar gestantes a identificar violações de direitos e denunciar os maus profissionais que as cometem – o que não deveria ser um problema para o conselho responsável por fiscalizar a conduta médica.

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