Com expectativa de alta de casos da doença nos próximos dois anos, Saúde lança campanha para incentivar prevenção
O câncer do colo do útero foi responsável por mais de 6 mil mortes no Brasil em 2020. O Ministério da Saúde estima que de 2023 a 2025, cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com o tumor, causado pelo papilomavírus humano (HPV). A Campanha Julho Verde-Escuro chama a atenção para a importância de exames preventivos e do diagnóstico precoce dos chamados cânceres ginecológicos.
Os dois tipos mais frequentes de tumor maligno de colo de útero estão associados à infecção pelo HPV. São eles: os carcinomas epidermoides (80% dos casos) e os adenocarcinomas (20% dos casos). Especialistas explicam que o câncer do colo do útero é uma doença prevenível e pode ser completamente curada no estágio inicial. A doença costuma ser mais frequente na faixa de 30 a 39 anos e se torna mais comum entre 50 e 60 anos. De acordo com o levantamento da Fundação do Câncer, o câncer do colo do útero, em sua forma mais grave, acomete 49 a cada 100 mil mulheres no Brasil.
De acordo com dados do Inca, sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer do colo do útero é o segundo mais incidente nas regiões Norte (21,20/100 mil), Nordeste (17,62/100 mil) e Centro-Oeste (15,92/100 mil). Já na região Sul (17,48/100 mil), ocupa a quarta posição e, na região Sudeste (12,01/100 mil), a quinta posição.