Mulheres ainda lutam por reconhecimento, mais visibilidade e igualdade salarial no futebol. Copa do Mundo de Futebol Feminino começou na quinta-feira (20) na Austrália e Nova Zelândia.
Imagine você: um homem e uma mulher que exercem a mesma função deveriam ganhar o mesmo salário e ter a mesma visibilidade, não é? A resposta mais óbvia seria sim.
Afinal, na teoria, a regra é clara: a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) proíbe essa diferença salarial se a atividade exercida é a mesma. Mas nem tudo que é teoria se aplica na prática. Ainda tem muita gente “jogando” fora dessas quatro linhas.
No Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres ainda recebem 22% menos do que os homens! Uma mulher ganha em média 78% do salário de um homem no país. E esse “chocolate” na desigualdade de gênero acontece também dentro e fora de campo. Uma realidade que atinge também a nossa maior paixão nacional: o futebol.
A Copa do Mundo de Futebol Feminino, que começou na quinta-feira (20) na Austrália e Nova Zelândia, acende uma velha discussão: a desigualdade no esporte.